M.
Esta noite, fui tomar café com a irmã do L; descemos de carro até ao Riviera Center, em Carcavelos, perto da praia.
A irmã do L. chama-se C. E a C. tem duas filhas: uma chama-se I. e tem seis anos; a outra chama-se M. e conta apenas três. Fomos as três no banco de trás do pequeno Fiat Uno: eu no meio, a I. à minha esquerda e a M. à minha direita. A I. foi o caminho todo a tagarelar e sorriu de todas as vezes que olhei para ela. A M. foi o caminho todo calada e nem sequer olhou para mim uma única vez de todas as que olhei para ela (confesso que nunca soube tão bem ser completamente ignorada; cheguei mesmo a invejar tão profundo alheamento, o silêncio absoluto que, de certo, lhe habitava a cabeça).
Tudo isto só para dizer que do sorriso da I. já mal me recordo; do perfil pestanudo da pequena M, pelo contrário, jamais me esquecerei.
Susana
A irmã do L. chama-se C. E a C. tem duas filhas: uma chama-se I. e tem seis anos; a outra chama-se M. e conta apenas três. Fomos as três no banco de trás do pequeno Fiat Uno: eu no meio, a I. à minha esquerda e a M. à minha direita. A I. foi o caminho todo a tagarelar e sorriu de todas as vezes que olhei para ela. A M. foi o caminho todo calada e nem sequer olhou para mim uma única vez de todas as que olhei para ela (confesso que nunca soube tão bem ser completamente ignorada; cheguei mesmo a invejar tão profundo alheamento, o silêncio absoluto que, de certo, lhe habitava a cabeça).
Tudo isto só para dizer que do sorriso da I. já mal me recordo; do perfil pestanudo da pequena M, pelo contrário, jamais me esquecerei.
Susana
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