terça-feira, setembro 20, 2005

D. Sebastião

Numa espécie de comprovativo da ignorância colectiva, a sociedade lusa volta a exercitar todas as características maléficas que em si mais abundam e que a revelam como algo de determinantemente confuso, conflituoso e conceptualmente medíocre. Refiro-me à confusão que reina na cabeça de muitos eleitores e que os faz acreditar utópicamente num mito ‘sebastianista’ decalcado no panorama político e materializado nas próximas eleições presidenciais. Para que esta insustentável confusão se dissipe sugiro, humildemente, a leitura paciente e atenta de um livrinho de poucas páginas mas que, por certo, eliminará as confusões conceptuais que pairam sobre Portugal de que o Presidente da República, seja ele qual for, tome funções executivas e, por exemplo, faça diminuir o desemprego.
Esse livro chama-se Constituição da República Portuguesa.

João Teago Figueiredo

P.S.: Aproveito esta oportunidade para pedir desculpa por há muito não escrever neste espaço e, de igual modo, saudar a entrada de mais dois companheiros de escrita não só mas também pelo facto de agora podermos contar com a opinião feminina neste espaço.