Análise de provérbios populares (I)
1. Quem tudo quer, tudo perde.
Há aqui uma pequena confusão: é diferente tudo querer e nada ganhar do que tudo querer e tudo perder. Exemplo aplicado: uma coisa é tudo o que eu quero se resumir à menina Ana e conseguir nada (que é como quem diz levar uma tampa); outra, completamente diferente, é tudo o que quero ser a menina Ana, enquanto estou com a menina Sara... e com a brincadeira, ficar com nenhuma delas.
Há aqui uma pequena confusão: é diferente tudo querer e nada ganhar do que tudo querer e tudo perder. Exemplo aplicado: uma coisa é tudo o que eu quero se resumir à menina Ana e conseguir nada (que é como quem diz levar uma tampa); outra, completamente diferente, é tudo o que quero ser a menina Ana, enquanto estou com a menina Sara... e com a brincadeira, ficar com nenhuma delas.
2. Em cada de ferreiro, espeto de pau.
Ora merda. Queriam o quê? O homem leva o dia em frente à bigorna a malhar o ferro, e queriam que ele fizesse o mesmo em casa? Não sei, mas acho que não queria ter uma namorada que soubesse as notícias todas do dia. Conversávamos sobre o quê? A diferença entre rosa e salmão, ou entre beije e creme?
3. Cão que ladra, não morde.
Até fechar a boca na nossa perna.
4. Quem desdenha quer comprar.
Houve um senhor, com o qual muitos gozam e que poucos levam a sério, que há uns anitos disse o seguinte: [a Racionalização] é um mecanismo de defesa do Ego que visa proteger a nossa auto-estima e evitar complexos de inferioridade mediante argumentos ou justificações que mascaram a verdadeira realidade dos factos. Segundo o mesmo senhor, o Ego reduz a ansiedade interna ao encontrar uma justificação ou explicação aparentemente racional - uma desculpa, no fundo - para algo que nos custa a aceitar. Laugh at will - o que é certo é que, uma vez mais, Freud tinha razão.
João Campos
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