domingo, outubro 02, 2005

"O meu CV é maior do que o teu"

Isto a propósito da recente polémica entre alguns blasfemos, Paulo Querido, Afixe e eventualmente outros blogs:
1) nesta discussão, tão baixo foi mencionar os currículos quanto exibi-los. Subitamente parece que voltamos ao velho argumento de Louçã. Opinar, opina quem quer. A validade dos argumentos é outra questão. Ter um currículo bom ou mau, no fundo, pouco quer dizer alguém. Nem sequer se o tem com mérito ou não (atenção: isto não é provocação). O que o currículo não pode ser é arma de arremesso em discussões de egos - mas é.
2) mais cedo ou mais tarde, as provocações a propósito da escrita surgem como arma. Sobre isto, duas considerações: 1) só dá erros quem escreve, e só é possível acusar alguém de ter cometido um erro de ortografia, semântica e sintaxe se o texto for tornado, de algum forma, público; 2) "quem nunca pecou que atire a primeira pedra". E até parece que voltamos ao maldito argumento do Louçã.
3) Não conhecia Paulo Querido nem o Afixe. Leio o Blasfémias desde que entrei na blogosfera. Não serão as acusações de falta de credibilidade, os erros de ortografia, as incoerências que inevitavelmente surgem que me farão deixar de ler os blasfemos. Da mesma forma que não serão estes motivos - ou outros - que me farão começar a ler os outros.
João Campos