domingo, janeiro 22, 2006

E tudo por uma cruzinha

Um gajo tem de fazer quase quinhentos quilómetros de comboio em pouco mais de 36 horas, estar um fim-de-semana desligado do mundo (leia-se sem internet) e com os níveis de nicotina a cair para níveis quase stressantes apenas para colocar uma cruzinha num de seis candidatos à presidência desta república, sendo que nenhum desses seis candidatos representa a sua "ideologia", a sua forma de entender o mundo e o país. Votar não é, efectivamente, um dever; mas, para direito, gera demasiada frustração e cansaço. O próximo que me apelidar de "fascista" leva chumbo.

João Campos