terça-feira, março 21, 2006

Até estava a achar estranho

Começo a ler a crónica de César das Neves no DN e pasmo - o homem começa a falar de obras e de autores de ficção científica, desde Shelley (Frankenstein) a George Lucas (Star Wars), passando Orwell (Nineteen Eighty-Four), Asimov (The Foundation Trilogy) e outros. Tinha, claro, de haver marosca. Pois. O nosso apóstolo pega nas obras de ficção científica e nos futuros apocalípticos nelas previstos (esqueceu-se de Matrix, que não sendo livro - apenas filme e comic - é igualmente marcante) para falar - imagine-se! - da eventual legislação do aborto que Sócrates pretende implementar. Tinha de ser. Se César das Neves falasse de ficção científica de forma desinteressada e sem qualquer moralismo beato por trás, até seria de estranhar.
João Campos