Onde há fumo...
Estar uns dias desligado da blogosfera faz-me sentir desactualizado. Volto, aprendo os segredos das bombas sexuais do exército americano (querem maior prova de insanidade?) e descubro que João Pereira Coutinho escreve, agora, também para a brasileira Folha Online (ainda bem, que assim fico com mais textos dele para ler...).
O seu primeiro artigo na publicação virtual - fantástico, como sempre - incide numa temática sobre a qual já muito reflecti (escrevi inclusivamente umas linhas no meu caderno, mas não cheguei a publicar) - a questão do tabagismo. Nunca tinha visto as coisas pela sua perspectiva, mas é um ponto de vista indubitavelmente interessante. Não percebo toda a conversa em torno deste tema. Assim como não compreendo, muito menos aceito, as ridículas campanhas anti-tabagistas que se fazem e se prometem fazer. Não está aqui em causa eu fumar ou não: isso não interessa para nada. O que está em causa é a liberdade individual de cada um. E, se é verdade que quem não fuma tem o direito de ser incomodado pelo o fumo dos outros, não menos verdade é que fumar é uma escolha individual. Tão somente uma escolha individual. Vicia, a nicotina? Verdade; mas quem começa a fumar fá-lo por que quer. É um flagelo para a Saúde Pública? Pelo amor de Deus: flagelo para a Saúde Pública neste país são as condições de hospitais e de centros de saúde, a manifesta incompetência de uma parte considerável dos médicos, e o sistema nacional de saúde em si, que não funciona de todo. Quem fuma sabe os problemas que isso acarreta; não creio que alguém, nos dias que correm, precise de ler num maço de Lucky Strike ou de Português Suave, em letras grandes, gordas e feias, "FUMAR MATA". Continua a ser uma escolha individual e consciente. Ninguém pode escolher nascer. Mas pode escolher como quer viver. Se quiser fumar, o problema é seu e só seu. E mais ninguém tem nada a ver com isso (mas como se explica isto a um português..?).
João Campos
O seu primeiro artigo na publicação virtual - fantástico, como sempre - incide numa temática sobre a qual já muito reflecti (escrevi inclusivamente umas linhas no meu caderno, mas não cheguei a publicar) - a questão do tabagismo. Nunca tinha visto as coisas pela sua perspectiva, mas é um ponto de vista indubitavelmente interessante. Não percebo toda a conversa em torno deste tema. Assim como não compreendo, muito menos aceito, as ridículas campanhas anti-tabagistas que se fazem e se prometem fazer. Não está aqui em causa eu fumar ou não: isso não interessa para nada. O que está em causa é a liberdade individual de cada um. E, se é verdade que quem não fuma tem o direito de ser incomodado pelo o fumo dos outros, não menos verdade é que fumar é uma escolha individual. Tão somente uma escolha individual. Vicia, a nicotina? Verdade; mas quem começa a fumar fá-lo por que quer. É um flagelo para a Saúde Pública? Pelo amor de Deus: flagelo para a Saúde Pública neste país são as condições de hospitais e de centros de saúde, a manifesta incompetência de uma parte considerável dos médicos, e o sistema nacional de saúde em si, que não funciona de todo. Quem fuma sabe os problemas que isso acarreta; não creio que alguém, nos dias que correm, precise de ler num maço de Lucky Strike ou de Português Suave, em letras grandes, gordas e feias, "FUMAR MATA". Continua a ser uma escolha individual e consciente. Ninguém pode escolher nascer. Mas pode escolher como quer viver. Se quiser fumar, o problema é seu e só seu. E mais ninguém tem nada a ver com isso (mas como se explica isto a um português..?).
João Campos
1 Comments:
Eu discordo! Acho q sim,fumar é relativamente uma escolha individual. No entanto acho q quem fuma esquece q existem pessoas a sua volta e q são afetadas pelo seu vicio, q deveria em tese prejudicar só a si mesmo. Além do mais existem várias circunstâncias socialmente contruidas q muitas vezes levam uma pessoa a comecar a fumar. Todos sabem q em momentos de problemas pessoais (q nem sempre são tão pessoais assim, afinal de contas o desemprego já não é um problema individual a muito tempo) muitas pessoas se entregam a vicios. Assim como situações de constrangimento, de coerção social, como a vontade de se unir a um grupo (de amigos e etc). Muitas vezes há uma enorme pressão para que um individuo seja aceito e mesmo q ninguem o obrigue a fazer algo vc sente q deve fazer e nem sempre vê isso como uma escolha. Bom só queria deixar claro que nem sempre é um problema só do fumante. É um pouco egoista da parte dos fumantes e afins pensar q é um problema individual.
Ricardo
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