Bitter irony
Isto de (sobre)viver numa residência de "estudantes" tem destas coisas. Nunca em quase dois anos houve passou um programa de televisão que eu quisesse mesmo ver (até ontem). E, quando finalmente passou, não pude ver, porque a televisão da sala comum já estava monopolizada por alguém.
Enfim. Estavam a ver wrestling. Ao menos, durante o zen moment do "cigarrinho da deita", pude relembrar o "espectáculo" que é a luta livre americana. O teatro. A encenação. E dei para mim a pensar que a nação americana não se tornou ridícula com Bush, muito menos com o blowjob de Lewinsky. Ela já o era, em muitos aspectos, há tempo considerável.
E descobri, ainda, onde Jorge Perestrelo desencantou a inspiração para fazer aqueles relatos de futebol efervescentes. Não foi propriamente o mesmo que teria sido se tivesse visto o Inimigo Público, decerto. Mas já não foi mau.
João Campos
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