S. Valentim:
Provavelmente, o segundo maior apelo ao consumismo do mundo ocicental. A seguir ao Natal, evidentemente.
E não me venham dizer que a irritação se deve ao facto de estar sozinho. Acho, simplesmente, que o dia dos namorados, assim como o dia da mãe, do pai, e mais do raio-que-parta, deve ser vivido todos os dias, um de cada vez. Os dias convencionados são uma indulgência barata. Nestes dias, temos por obrigação lembrar aquilo que nos restantes trezentos e sessenta e quatro (ou cinco), fazemos questão de nos não lembrar.
João Campos
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