terça-feira, outubro 31, 2006

João, claro que o autoplágio (eis um neologismo possível graças à nossa cara amiga de nome que é marca registada) é menos grave do que o plágio tradicional - ou seja, do que copiar outros autores. Para começar, dá menos trabalho. E, claro, gera também menos chatices com as leis do copyright: enquanto que os autores, ou detentores dos direitos de autor dos livros que, alegadamente, Miguel Sousa Tavares plagiou, poderiam eventualmente colocar o caso em tribunal (não creio, Portugal não dá assim tanto nas vistas lá fora) , não estou em crer que Margarida Rebelo Pinto, depois de se autoplagiar, se autoprocesse.

O que é uma pena, pois, convenhamos, a coisa teria uma certa graça.

João Campos