Constantine
Não foi ontem mas hoje: acreditem que é frustrante passarem um quarto de hora com um amigo na fila de uma bilheteira de cinema para - finalmente! - chegarem ao balcão e ouvirem a menina (que por acaso era bem gira) dizer que só tem um bilhete para a única sessão à qual ambos podem assistir. Por estes precalços - e pelo facto de Constantine ter levado imensa gente ao cinema no dia de ontem - apenas posso inaugurar a crítica cinematográfica neste blog hoje.
Constantine é a mais recente produção da parceria da Warner Brothers com a Village Roadshow Pictures (que já deu ao público "Deep Blue Sea" e "The Matrix"). Coube a Francis Lawrence recriar no grande écrã o ambiente que Jamie Delano concebeu na banda desenhada Hellblazer. Keanu Reeves ("The Matrix", "The Devil's Advocate") personifica John Constantine, o exorcista e caçador de demónios, que desde a infância vê demónios em toda a parte, e que procura, caçando esses mesmos demónios, a redenção divina por um acto suicida da adolescência. Angela Dodson (Rachel Weisz, "About a Boy" "The Mummy") é uma detective da polícia que se recusa a aceitar que a sua irmã gémea, Isabel, se tenha suicidado. Quando os caminhos de ambos se cruzam, Angie descobre que a humanidade é o prémio de uma aposta entre os céus e o inferno e que uma conspiração das trevas planeia consumir a Terra com o seu fogo...
Infelizmente não posso dizer se o filme conseguiu ou não captar a essência da banda desenhada na qual se inspirou - tal exercício deixo para quem leu Hellblazer. Constantine é uma película muito bem conseguida. Não é um filme de terror, nem creio que alguma vez tenha pretendido sê-lo. É um thriller de acção com um enredo muito interessante, com algumas nuances inteligentes e uns bons gags de humor mais sarcástico. Os desempehos estão bons (a maioria da crítica continua a desancar Keanu Reeves, a meu ver, injustamente), e os efeitos especiais encaixam perfeitamente no desenrolar da acção, sem destoar da acção. A sua qualidade fantástica prova uma vez mais que a parceria Warner Brothers/Village Roadshow Pictures não brinca quando se trata de efeitos especiais.
Dadu curioso: a sua mensagem anti-tabagista subliminar. Não a critico negativamente - na verdade, creio que é no filme transmitida de uma forma bastante boa.
Sou um pouco suspeito, por alguns motivos que não posso esclarecer aqui, para falar de Constantine. Pessoalmente, considero-o a todos os níveis, mas principalmente ao nível do enredo, um excelente filme, que vale bem o preço do bilhete. Não o recomendo a quem for à procura de um filme de terror - para esses, sugiro que aguardem "The Ring 2".
Classificação: 8/10
João Campos
1 Comments:
Gostei muito do Constantine =) mas exelente mesmo achei o "million dollar baby", snifff =') beijos******
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