quinta-feira, junho 09, 2005

Subvenção vitalícia de estupidez

Após o corajoso anúncio de Sócrates de que acabariam as subvenções vitalícias para os detentores de cargos públicos acreditei utopicamente que este seria o ponto da História em que Portugal deixaria de ser a vergonhosa capital dos corporativismos e dos lobbies.
Munido de dotes adivinhatórios soberbos, já estava a estranhar o tardar das reacções de parlamentares que iriam sofrer com esta medida, aqueles que esta legislatura acabam os penosos e longos 8 (oito) anos de trabalho na Assembleia da República e por isso teriam direito à dita subvenção. É claro que esta semana esses mesmos senhores se manifestaram para dizer que não aceitam que lhes seja sonegado o direito a tão ridícula prestação que eles próprios estabeleceram para eles próprios (perdoem-me a redundância).

Pensarei de forma errónea quando acho que é por coisas como esta que a nossa 'Lusitânia' é sistematicamente ocupante alegre da cauda da tabela?!?

João Teago Figueiredo