quarta-feira, novembro 22, 2006

Entendi



"O meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós".
Sei lá eu que queres dizer...
Despedir-me de ti,
adeus um dia voltarei a ser feliz...
Talvez por não saber falar de cor, aproximei...
Triste é o virar de costas o último adeus,
sabe Deus o que quero dizer.

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
já não sei se sei o que é sentir.
Se por falar falei, pensei que se falasse era mais fácil de entender...
É o amor que chega ao fim,
um final assim assim é mais fácil de entender...


João Teago Figueiredo - Ghent

domingo, novembro 12, 2006

A votos

O momento é histórico, mesmo depois de morto a rtp conseguiu, com o programa Grandes Portugueses, aquilo que nenhum movimento revolucionário conseguira antes: levar Salazar a votos.

João Teago Figueiredo - Ghent

sexta-feira, novembro 10, 2006

Quatro meses depois (quase), volto a saber o que é aceder à Internet do conforto do meu quarto. Mas o Clix continua a ser uma cambada de chupistas!

terça-feira, novembro 07, 2006

Só não houve cheias ali para os lados de Carnaxide

A minha santa terrinha - Sabóia City - foi ontem notícia nos três canais generalistas por causa da chuvada e de inundações. Tecnicamente, todas as áreas inundadas que mostraram pertencem à freguesia de Santa Clara-a-Velha, mas adiante, que isso é um preciosismo. Ao contrário das cheias de há nove anos atrás, desta vez não houve estragos na aldeia propriamente dita - nada de lojas destruídas, sarjetas a voar, carros a tornarem-se em barcos e lama por toda a parte. O sarilho deuse, essencialmente, na zona da estação ferroviária (tendo a linha de comboios Lisboa-Faro ficado seriamente danificada) e na região da Corte Sevilha (sim, a minha terra tem uns nomes castiços). Claro que nada disto disse o que quer que fosse aos iluminados jornalistas da SIC, que num rasgo de insuperável genialidade, colocaram um rodapé nas imagens lá do sítio que constava, e passo a citar, do seguinte:

"[sic] Sabóia debaixo de água."

O que serviu para alguns amigos me telefonarem preocupados. Não sei porquê, mas é nestas alturas que começo a pensar em ir aos serviços académico da minha escola e pedir o dinheiro de volta.

João Campos